terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Arte moderna

Dia 11-1-2015 no Facebook:

Em grande extensão, a ARTE MODERNA destituiu a Harmonia e a Beleza para entronizar a dessimetria do feio. Foi o que declarou o personagem de Luiz Buñuel do seu filme "O Fantasma da Liberdade", refestelado num confortável sofá: "- Estou cansado de simetria." Este fenômeno afetou principalmente a Pintura, a Escultura e a Poesia. Em nome de um modernismo a princípio justificável e aceitável, a degeneração da produção artística atingiu hoje as raias do grotesco e do absurdo. No caso específico da Poesia, tenho como testemunho material um caderno manuscrito com trovas colhidas em jornais e revistas por minha mãe, meio século atrás, quando existia um forte movimento trovadoresco nacional. A aridez e o hermetismo dos versos ditos modernistas só fez afastar o público desta arte, a qual ficou restrita apenas aos poetas, literatos e críticos. A Pintura Clássica desapareceu, como já falou Ferreira Gullar, sendo ainda mantida de certa forma por bons desenhistas. A Escultura hodierna não pode ser comparada às peças dos artistas renascentistas, pois seria muita covardia. Teatro e Cinema decaíram a níveis que chegam a ser até mesmo puramente maléficos. A Música, a mais próxima das artes para o homem comum, é uma manifestação artística altamente complexa e extremamente variável, sendo de difícil abordagem. Cá entre nós brasileiros, o que se pode afirmar é que musicalmente impera nos meios de comunicação de massa oficiais – gravadoras, rádio e televisão – o mais abominável kitsch. Sendo assim, ESTA ARTE QUE AÍ ESTÁ, com todo o seu teor de desarmonia e feiúra, terá de sofrer grandes transformações para que possa se tornar digna de harmonizar e embelezar a Nova Era Aquariana.

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