Dia 13-1-2015 no Facebook:
Estou terminando de ler o excelente "Morte Súbita", de J. K. Rowling,
criadora do Harry Potter. Provavelmente seja este o primeiro romance de
projeção internacional no qual o Facebook é citado. Este Facebook
criado pelo judeu Mark Zuckerberg. E por falar nisto, estou começando a
digitalizar "Os Protocolos dos Sábios de Sião", uma edição rara que
possuo, de 1936, com comentários e notas do integralista Gustavo
Barroso. DUAS MONSTRUOSIDADES!!!...
"A
passividade e a subserviência à máquina embotam a vontade e diminuem o
poder de criação, assim como as pessoas mutilam o lado instintivo e
imaginativo de suas naturezas ao perseguirem o ideal da eficiência prática super-humana. O resultado é que elas
perdem o senso de valor, o gosto e o discernimento tornam-se-lhe
corruptos, e sobrevém uma tendência irresistível para amar o que se lhes
apresenta de mais vil. E o mais vil lhes é oferecido copiosamente pelo
cinema, pelos jornais, pelo rádio e o mais que exista. E embora esse
amor pelo mais vil se misture com um indescritível enojamento, ele
resistirá a qualquer tentativa de afastar seu melancólico e aviltado
objeto. Tal resistência é estimulada pelos que detém interesse
financeiro no fortalecimento às massas de distrações padronizadas e
inibidoras de criação. São enormes as somas investidas na indústria do
divertimento, e o tolhimento da criação tornou-se um emprego de capital
de primeira magnitude. Se em vez de se deixarem divertir passivamente,
os homens resolvessem se divertir por si mesmos, milhões e milhões de
capital estariam perdidos. Portanto, qualquer tentativa em tal sentido
encontraria resistência.
A propaganda em favor dos divertimentos inibidores da criação é incessante e espontaneamente eficaz – pois é nossa a pouca invejável distinção de termos aperfeiçoado em grau absoluto as antigas artes da mentira, do sofisma e da persuasão. Em todos os jornais e revistas, em todos os tapumes, na tela de todos os cinemas, os mesmos apelos são infindavelmente repetidos: não existem diversões fora das fornecidas pelas grandes companhias neutralizadoras do esforço criativo; o auge da felicidade humana é sentar-se e deixar-se entreter passivamente por máquinas; e os que não se submetem a esse processo não apenas são tidos como miseráveis dignos de dó, como são menosprezados como pacóvios antiquados e provincianos."
O
texto acima, do livro "Satânicos e Visionários", de Aldous Huxley, foi
escrito em 1929. É de uma atualidade assustadora, nesta DISTOPIA
FACEBOOKIANA do início do século XXI... Parece que NÃO EXISTEM MAIS
"PACÓVIOS"... É uma ESPÉCIE EM EXTINÇÃO...
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