Dia 11-2-2015 no Facebook:
Após constatar tamanhas
maravilhas dos aliens, (e não importa que sejam reais ou imaginárias), volvi os
olhos para este nefasto pardieiro, a Terra, e passei a comparar as excelências
dos nossos irmãos do espaço com as deficiências dos terráqueos. Foi como se
houvesse entrado em uma nave e voado até fora da atmosfera, observando de longe
o nosso planeta, impessoal e criticamente. Vi todo o caos. Enxerguei toda a
miséria. Com este ELEMENTO REFLETOR, divisei a luz contrapondo-se às trevas. Estamos
imersos nestas.
Um amigo costumava contar uma
anedota. Diante de um pelotão do Exército, que estava a desfilar, uma
determinada mãe diz para outra pessoa: “ – O meu filho é aquele ali, o único de
passo certo!”. Apropriei-me da piada e a incorporei em minha vida. Sinto-me
como se fosse um dos pouquíssimos no “passo certo”... Platão imaginou uma
parábola para a condição humana. Dentro de uma caverna alguns indivíduos se
deixam embevecer pelas ilusórias sombras projetadas na parede, e não conseguem
perceber que a luz vem do lado de fora, ou seja, a verdadeira vida. Um deles
descobre o mundo real exterior e volta à caverna para alertar os seus iludidos
companheiros, os quais o chamam de louco e visionário, expulsando-o do seu
meio. Sinto-me como este que VIU.
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