Dia 30-4-2015 no Facebook:
- Considere-nos, Marcos, apenas dois
amigos. Não é nossa intenção constrangê-lo. Afinal de contas, somos todos
Filhos do Grande Pai Universal, não é mesmo?!... – A voz de Rayna penetrou na
minha alma com uma vibração amorosa suave mas profunda, que me deixou
emocionado.
- E vocês falam um português corretíssimo
e sem qualquer sotaque...
- Estamos no Brasil há bastante tempo –
tornou Adrantor Nibay, num largo sorriso.
- De qual estrela vocês vêm? – A minha
curiosidade precisava ser saciada naquele momento. E eles não demonstravam o
menor sinal de irritação ou fastio.
- Somos originários de um planeta das
Plêiades chamado Trima – esclareceu-me Rayna Dauã.
Nesta altura, lembrei-me da cena de um
filme de Woody Allen, cujo nome me fugiu. O genial cineasta, com um microfone
na mão, se põe a questionar as pessoas que se acham numa fila, inquirindo se
eram felizes. Após escutar alguns “não” como resposta, um casal de jovens,
ambos louros e de alta estatura, responde afirmativamente. Perguntados sobre a
razão da felicidade, o rapaz responde: “Porque somos fúteis e vazios.” Assim
como Woody Allen, – baixo, magro, feio e com nariz judaico, e por sinal sou
muito parecido com ele –, eu estava diante de dois belíssimos jovens
pseudamente nórdicos, mas jamais “fúteis e vazios”.
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